terça-feira, 10 de março de 2015

Como Deus escolhe as mães de crianças especiais...


Achei esse texto em um blog e amei...

PARA REFLETIR...

Como Deus escolhe as mães de crianças especiais...

"Você alguma vez já pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais? Eu já...
Uma vez visualizei Deus pairando sobre a Terra, selecionando seu instrumento de propagação com um grande carinho, e compassivamente.
Enquanto observava, Ele instruía seus Anjos a tomarem nota em um grande livro:
- Para Beth, um menino. Anjo da Guarda, Gabriel.
- Para Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Rafael .
- Para Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Miguel, ele já está acostumado.
Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz: dê a ela uma criança deficiente.
O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta: porque ela, Senhor? Ela é tão alegre!
- Exatamente por isso, diz Ele. Como eu poderia dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel...
- Mas será que ela vai ter paciência?
- Eu não quero que ela tenha muita paciência - disse Deus - porque aí ela se afogará no mar da auto-piedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passarem, ela saberá como conduzir-se. Eu a estava observando hoje. Ela tem aquele forte sentimento de independência.
Retrucou o Anjo: - Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita nela mesma.
Deus sorri, e diz: - Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo.
O Anjo engasgou. - Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude?
Deus acenou que sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será, também, muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando sua criança falar “mamãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra... eu permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto de sua vida, porque ela estará trabalhando junto comigo.
- Bom - disse o Anjo - e quem o Senhor está pensando mandar como Anjo da Guarda?
Deus sorriu;
- Dê a ela um espelho. É o suficiente."

(Autor desconhecido)












terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Vale a pena!

Estava lendo uma matéria ontem, que apesar de não ser uma matéria "positiva", eu a encontrei na hora certa...(Mãe relata mau atendimento ao filho deficiente em pizzaria do Rio) a matéria conta uma situação, no mínimo, constrangedora, que uma mãe de uma criança com PC enfrentou em um restaurante.

Essa semana recebi uma notícia, que ao mesmo tempo, me trouxe alegria e medo: a cadeira de rodas do Vinícius ficou pronta! Fiquei feliz por saber que ele ganhará mais conforto e autonomia com a cadeira, mas por outro lado, me bateu um desespero....como serão as coisas agora?
Confesso que me preocupei muito, com como as pessoas vão olhar meu filho a partir de agora, sentadinho em uma cadeira de rodas, e em como elas irão tratá-los. Não me preocupa o que as pessoas pensam, mas sim as situações que vamos enfrentar de agora em diante, pois como a deficiência do Vinícius é apenas física, ele compreende muito bem as reações das pessoas, e embora eu ache que isso ainda não cause efeito nele, ele está crescendo, e logo começará a ter essa sensibilidade, saberá entender e perceber a reação das pessoas...é isso que me traz medo...medo de ver as pessoas magoarem meu filho.Um medo normal de qualquer mãe, sendo o filho especial ou não.

Infelizmente as pessoas não estão preparadas para lhe dar com o que é "diferente". Falo por mim mesma.
Antes de ser mãe do Vinícius, toda vez que via uma pessoa deficiente, ficava "morrendo de dó".Hoje vejo como isso também é uma forma de preconceito, olhar a pessoa com pena, como se ela fosse incapaz. Hoje entendo que cada um tem suas limitações, seja deficiente ou não.

Temos que ser solidários, mas não pensar no que a pessoa com deficiência perdeu, e sim no que ela pode ganhar. Temos que tirar o sentimento de pena do coração, e deixar no lugar o amor e a solidariedade, com quem é especial, tratá-los com o mesmo amor e respeito com o qual gostaríamos de ser tratados também.

Ter um filho, ou uma pessoa próxima, com algum tipo de deficiência, não está nos planos das pessoas, de nenhuma mãe, mas tem que ser aceito como uma missão de vida.

Não sei o que vamos passar daqui pra frente, mas sei que temos que aprender a ter novos sonhos, novas expectativas e perspectivas. E uma força, que jamais imaginei que eu tivesse... pois não posso me dar ao luxo de fraquejar, de chutar o balde, desabar ou jogar tudo pro alto, eu não posso. Meu filho precisa de mim, e tenho que estar aqui firme, de cabeça erguida e peito estufado, para enfrentar com ele todas as situações que vierem...

E eu sei que vale a pena, a cada sorriso, acada evolução, a cada palavra nova, tudo vale a pena. E eu sei que tenho um Deus que cuida de mim, e com Ele e por Ele, posso todas as coisas.Tenho uma família que me apoia, e amigos maravilhosos. Sei que posso mais, sei que aguento mais...e vou vencendo a cada dia!

Que todos continuem orando por minha família!